terça-feira, 9 de setembro de 2014

Antes (2013) / Depois (2014)


"Notícia" - Cirurgia bariátrica pode ajudar a prevenir o Alzheimer, diz estudo brasileiro

Pesquisadores da USP constataram que operação reverteu, no cérebro de voluntárias, ação ligada ao desenvolvimento da doença

A cirurgia bariátrica pode alterar a atividade do cérebro e prevenir doenças como o Alzheimer, de acordo com um estudo brasileiro publicado nesta terça-feira no periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM). Essa descoberta pode diminuir a incidência do Alzheimer em obesos, estatisticamente 35% mais propensos à enfermidade do que pessoas com peso normal.

No estudo, 17 mulheres obesas foram submetidas a uma tomografia por emissão de pósitrons (PET, na sigla em inglês) e a testes neuropsicológicos para examinar a atividade do cérebro antes da cirurgia para redução de estômago e seis meses depois da operação. Para comparação, os mesmos passos foram repetidos em dezesseis mulheres de peso normal e não operadas.

Cérebro — De acordo com os pesquisadores, a obesidade altera a atividade em uma área do cérebro chamada giro cingulado posterior, ligada ao desenvolvimento do Alzheimer. A tomografia mostrou que a cirurgia bariátrica reverteu essa alteração nas voluntárias. Por esse motivo, os autores concluíram que a operação pode ajudar a reduzir o risco do Alzheimer e de outras formas de demência.

No teste neuropsicológico, que media a habilidade do cérebro de conectar experiências passadas com ações no presente, as participantes também tiveram um melhor desempenho depois da operação. Essa função, chamada de executiva, é usada para planejar, organizar e produzir estratégias — mas não tem relação com o desenvolvimento do Alzheimer.

"Uma ampla literatura estabelece a obesidade como importante fator de risco do Alzheimer", diz a endocrinologista Cintia Cercato, coautora do estudo e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). "Nossos resultados sugerem que o cérebro é mais um órgão que se beneficia da perda de peso induzida pela cirurgia."

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Changes in Neuropsychological Tests and Brain Metabolism after Bariatric Surgery

Onde foi divulgada: periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM)

Quem fez: Emerson Leonildo Marques, Alfredo Halpern, Marcio Corrêa Mancini, Maria Edna de Melo, Nídia Celeste Horie, Carlos Alberto Buchpiguel, Artur Martins Novaes Coutinho, Carla Rachael, Cintia Cercato, entre outros.

Instituição: Universidade de São Paulo (USP).

Resultado: Em voluntárias obesas, a cirurgia bariátrica reverteu um processo de alteração cerebral ligado ao desenvolvimento do Alzheimer.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cirurgia-bariatrica-pode-ajudar-a-prevenir-o-alzheimer-diz-estudo-brasileiro

domingo, 4 de maio de 2014

40 kg off.....

Bom dia Pessoal,

Finalmente bati os 40 kg eliminados. Falta pouco pra minha meta!!!!

Obrigado a todos pelo apoio!

Abraços!!!!

terça-feira, 1 de abril de 2014

"Notícia" - Cirurgia bariátrica se mostra arma eficaz contra o diabetes em obesos

"Estudo acompanhou pacientes por três anos: após esse período, somente 5% dos integrantes do primeiro grupo - tratado apenas com medicamentos - foram capazes de controlar o diabetes, contra 37,5% dos que se submeteram à cirurgia de bypass gástrico e 24,5% daqueles que fizeram a
diminuição de estômago"

A cirurgia bariátrica, que consiste em restringir a absorção de alimentos, é de longe o método mais eficaz para controlar o diabetes tipo 2 em pessoas obesas ou com sobrepeso - é o que mostra um estudo divulgado nesta segunda-feira, que acompanhou pacientes durante três anos.

Cerca de 80% dos 23 milhões de norte-americanos com diabetes também têm sobrepeso ou são obesos, segundo os autores da pesquisa. O estudo clínico foi o mais amplo e de maior duração já realizado, e foi apresentado nesta segunda-feira durante a conferência anual do Colégio Norte-Americano de Cardiologia (ACC), em Washington.

Os 150 participantes, com idades entre 41 e 57 anos no momento do recrutamento, sofriam de diabetes adulta (tipo 2) não controlada. O grupo, 66% composto por mulheres, foi dividido aleatoriamente em três sub-categorias.

O primeiro foi submetido a um tratamento médico intenso, que combinava exercícios, dieta e medicação. O segundo recebeu tratamento anti-diabetes e foi submetido à cirurgia de de bypass gástrico, que reduz o estômago em 2 a 3% de seu volume original mediante a criação de uma derivação no trato digestivo para reduzir a absorção de nutrientes pelo intestino delgado.

Por último, o terceiro grupo - além do tratamento com medicamentos - sofreu uma gastrectomia, que consiste numa incisão no estômago para reduzir seu volume.

O objetivo do estudo, batizado "Stampede", era comparar a eficácia dos três enfoques para o controle do diabetes mantendo uma taxa de açúcar no sangue superior a 6% em média, durante três meses.

Os participantes tinham uma taxa média de glicose de 9,2% antes de começar o estudo.

"Diabesidade", uma verdadeira epidemia
Três anos após as intervenções, somente 5% dos integrantes do primeiro grupo - tratado apenas com medicamentos - foram capazes de controlar o diabetes, contra 37,5% dos que se submeteram à cirurgia de bypass gástrico e 24,5% daqueles que fizeram a diminuição de estômago.

"Vemos pessoas que tinham a vida devastada pelo diabetes, e três anos mais tarde este estudo mostrou que a cirurgia bariátrica é o tratamento mais eficaz, com maiores efeitos positivos duradouros para pessoas com obesidade de grau II e III", disse Sangeeta Kashyap, endocrinologista da Clínica Cleveland (Ohio, norte dos Estados Unidos), um dos principais autores da pesquisa.

"Mais de 90% dos pacientes submetidos a uma das cirurgias bariátricas conseguiram perder 25% de seu peso e controlar o diabetes sem necessidade de recorrer à insulina ou a múltiplos anti-diabéticos", explicou.

Em comparação, os participantes do primeiro grupo, tratados apenas com uma terapia convencional, reduziram somente 4% de seu peso.

O estudo mostra também que a cirurgia permite melhorar a qualidade de vida dos pacientes e diminuir a necessidade de tomar medicamentos para controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol se comparados aos tratados com a terapia convencional.

Assim, os participantes submetidos a um procedimento bariátrico tomavam significativamente menos remédios cardiovasculares e contra o diabetes. O estado mental dos voluntários também apresentou uma notável melhora.

Os médicos ressaltam que, apesar dos grandes benefícios, a cirurgia bariátrica não está isenta de riscos, já que pode acarretar em complicações como sangramento, infecção e embolia.

Nenhuma complicação importante foi observada entre as 100 pessoas que foram submetidas a uma intervenção durante o estudo, segundo os autores da pesquisa. Após um ano, os problemas mais frequentes foram sangramentos e desidratação.

A obesidade, que afeta mais de um terço dos adultos nos Estados Unidos, é o principal fator desencadeador do diabetes tipo 2. As autoridades sanitárias falam de uma verdadeira epidemia, à qual deram o nome de "diabesidade".

Segundo a Associação Norte-Americana de Diabetes, caso a tendência atual continue, um em cada três adultos norte-americanos será diabético em 2050.

O estudo também foi publicado na versão online da revista New England Journal of Medicine.

AFP - Agence France-Presse
Publicação:01/04/2014 10:10

http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/04/01/noticia_saudeplena,148138/cirurgia-bariatrica-se-mostra-a-arma-mais-eficaz-contra-o-diabetes-em-obesos.shtml

domingo, 30 de março de 2014

Bacalhau a moda do Léo

Boa noite pessoal,

Hoje (domingo), minha mãe, sogra, cunhada e concunhado vieram almoçar em minha casa, e resolvi fazer um bacalhau ao forno. Ficou muito bom!

Espero que gostem!

Bacalhau ao forno a moda do Leonardo

1,0 kg de bacalhau salgado
100 g de molho de tomate
800 g de batatas descascadas e em fatias
1 pimentão cortado em tiras
2 cebolas grandes fatiadas
2 dentes de alho picadinhos
2 tomates maduros fatiados
100 g de azeitonas pretas sem caroço
3 ovos cozidos em rodelas
1 pitada de pimenta-do-reino (se gostar)
salsa picada
azeite para regar
sal a gosto

Deixe o bacalhau de molho de um dia para o outro, trocando a água pelo menos 3 vezes, desfie e reserve.
Em uma panela grande, coloque as batatas, cubra com água e cozinhe por cerca de 20 minutos, com a panela tampada. Escorra, corte as batatas em rodelas finas e reserve.
Doure o alho no azeite e refogue o bacalhau com o sal e a pimenta-do-reino, adicione o molho de tomate e adicione um pouco de água.
Em um refratário untado com azeite, faça camadas, começando com os tomates, depois a cebola, as batatas, o Bacalhau, os pimentões, as azeitonas e o cheiro-verde.
Repita o processo e finalize com os ingredientes que restarem.
Finalmente, distribua sobre a superfície as rodelas de ovo cozido, regue com o azeite de oliva e leve ao forno baixo (150°), pré-aquecido, por cerca de 1 hora ou até que os ingredientes estejam "al dente"
Sirva em seguida.
Sirva com arroz branco, salada verde e vinho

Abraços a todos e uma ótima semana!!!

sexta-feira, 28 de março de 2014

O que comemos?

Boa noite a todos,

Ultimamente conheci algumas pessoas pelo Facebook que são candidatas ou já realizaram a Gastroplastia (redução de estomago), e todas elas sempre perguntam: "O que você consegue ou pode comer?"
E a minha resposta é sempre a mesma: "Consigo e como de tudo!"
Depois da gastroplastia, é logico que temos que moderar e muito as coisas que comemos, tanto em quantidade quanto em variedade. Eu tento ao máximo evitar comer embutidos (salsicha, presunto, mortadela, etc.), comidas pesadas, gordurosas, frituras, etc. Mas eu disse "evitar" e não "nunca mais comer".
Como de tudo, sempre em pouca quantidade, mas não por que faz algum mal relacionado a cirurgia, mas sim porque não quero engordar novamente.
Conversando hoje com uma amiga (a Jacqueline) da empresa em que trabalho, estávamos falando de alguns pratos culinários, ai veio a ideia, "por que não postar as coisas que cozinho com fotos e a receitas do que fiz?!"

Bom, não tenho formação pra isso, não sou chefe de cozinha, mas gosto muito de me arriscar, gosto de misturar sabores, inventar pratos, as vezes acerto, as vezes erro, mas eu tento!
O que vou postar aqui a partir de hoje, serão as minhas experiências na cozinha e conto com a ajuda de vocês, mandem sugestões de pratos, deem pitaco nas minhas receitas, mas lembro a vocês que serão sempre em pequenas porções, pois não comeremos muito! Hoje eu digo que eu não como mais pra encher a barriga e sim pra degustar, e sem dúvida, degustar é muito melhor!!!!

Dúvidas e sugestões enviem para leo.rpmoreira@gmail.com

Pra começar, vou postar um dos pratos que mais gosto: 

Pescoço de Peru com cenoura e batatas.


1 kg de pescoço de peru
1 cebola grande cortada em rodelas
1 cenoura grande em rodelas
3 batatas grandes em cubos ou rodelas
Salsa e cebolinha a gosto
5 dentes de alho
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto

Em uma panela de pressão grande frite os pescoços de peru com o alho e pimenta-do-reino.
Vai soltar água, coloque mais 2 copos de água e coloque na pressão.
Após pegar pressão espere 20 minutos.
Retire da pressão com o fogo aceso, acrescente a cebola, a batata e a cenoura, veja no caldo se está bom de sal.
Se a carne estiver soltando do osso apenas cozinhe mais um pouco, até o caldo engrossar.
Se estiver durinha coloque mais na pressão.
Acrescente a salsa e a cebolinha e sirva.

Rende 5 porções.

Fica ótimo acompanhado de uma cerveja bem gelada e rodeado de pessoas legais para degustar o prato.

Acho que cozinhou um pouco demais!


Abraço a Todos!!!!!!

terça-feira, 25 de março de 2014

"Notícia" - Você sabe a quantidade de açúcar que tem nos achocolatados em pó?

"O açúcar está no topo da pirâmide alimentar o que significa que seu consumo deve ser reduzido. Uma colher de chocolate em pó pode atingir o limite diário de consumo de açúcar de uma criança."

Não é segredo. A informação está na embalagem e a constatação no fundo do copo. Quem nunca terminou de tomar um leite com achocolatado e notou a sobra de açúcar? Mas será que o consumidor tem a exata noção do excesso de sacarose nesse produto alimentício? Em tempos de redes sociais, nada é perdoado. E com o avanço da obesidade entre crianças e adolescentes brasileiros, a mobilização também é crescente. O movimento Infância Livre de Consumismo publicou na internet imagens que desvendam a quantidade de açúcar presente no alimento e assustou muita gente.

Resultado da pesquisa 'Marcas Líderes de Vendas Nielsen/SuperHiper' da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) de 2014 revela que o Nescau/Nestlé é o mais vendido seguido do Toddy/Pepsico. Na sequência, aparecem o Ovomaltine/AB Foods, Nesquik/Nestlé e Santa Amália/Santa Amália. Seguindo o critério de marcas mais vendidas no Brasil, o Saúde Plena mostra a quantidade de açúcar presente em cada um dos produtos da categoria achocolatados.


Para se ter uma ideia, 75% da embalagem de Nescau e 90% da embalagem do Toddy são de açúcares. Veja gráfico:

A escolha de alimentos é livre e nenhum especialista em criança quer cercear esse direito. O que se faz necessário em tempos de epidemia de obesidade, como vem alertado a Organização Mundial de Saúde (OMS), é informação para que a decisão seja consciente. A nutricionista Cláudia Guimarães, que trabalha com educação e reeducação alimentar há 18 anos, faz um primeiro alerta: “Assim como o café, o achocolatado também diminui a absorção do cálcio”. Para ela, a presença desse pó nas mamadeiras e copos de meninos e meninas é um hábito familiar que vem sido passado de geração a geração. Além disso, funciona, em muitas situações, como um facilitador para que a criança tome o leite “exatamente pelo sabor bastante adocicado”, diz Cláudia. A nutricionista sequer considera o produto industrializado como um alimento. “É algo que dá sabor, mas como tem indicação de energia, as pessoas acham que é bom. Mas qual energia? O açúcar simples que está no topo da pirâmide alimentar”, responde a própria especialista.


Pirâmide alimentar é um gráfico que distribui os grupos alimentares e as proporções que cada um deles deve ser ingerido e serve como um roteiro para uma alimentação saudável. “O açúcar está no topo e o espaço desse topo é reduzido. Isso quer dizer que o consumo deve ser reduzido”, explica Cláudia.


Nutricionista especializada em pediatria, Karine Durães concorda. “O achocolatado é dispensável por conta do excesso de açúcar. A sacarose ou o açúcar branco não são necessários na vida da criança. Esse carboidrato simples, de alto índice glicêmico, não tem nutrientes. O ideal é que esse carboidrato viesse de outras fontes como cereais, tubérculos e frutas”, recomenda. A especialista lembra ainda que o excesso de consumo de açúcar predispõe a criança a doenças crônicas como diabetes, colesterol alto e obesidade. “Para proteger a criança, o consumo de açúcar deve ser limitado. Acontece que uma colher de achocolatado muitas vezes já é o máximo de açúcar que a criança deve consumir durante o dia”, explica. Para piorar, de acordo com ela, o açúcar está presente também em outros alimentos consumidos diariamente pelos pequenos como bisnaguinhas, biscoitos, doces, alguns molhos de tomate, sucos industrializados. Ou seja, em apenas uma refeição como o café da manhã, por exemplo, é muito provável que meninos e meninas estejam ingerindo açúcar em porções superiores às que precisam.

Karine observa, no entanto, que algum açúcar pode sim, ser consumido por crianças maiores de 2 anos. “Mas é necessário escolher o açúcar que essa criança irá consumir. Se optar por tomar achocolatado uma vez ao dia, não cabe mais açúcar na dieta dessa criança. A pirâmide alimentar infantil sugere até uma porção ao dia, que representa uma colher de açúcar refinado”, reforça.

Cláudia Guimarães acredita que a facilidade pode ser também uma das razões para as famílias optarem pelo achocolatado no leite das crianças. “Pensar a saúde da criança significa ir além da praticidade. Será que esse pai ou essa mãe pararam para pensar ou estão repetindo um hábito? Nutricionalmente, o achocolatado não é interessante por causa da quantidade de açúcar. Além disso, as crianças ficam habituadas a sabores muito doces”, alerta.

Vice-presidente do Comitê de Nutrologia da Sociedade Mineira de Pediatra, Joel Alves Lamounier explica que o gosto adocicado é algo que o ser humano tem mais predileção. “Nossa cultura valoriza muito o açúcar. O costume de alimentos muito adocicados é um hábito e deveria ser combatido desde a infância. Mas para que isso aconteça, precisa-se também da ajuda dos pais em mudar os seus próprios hábitos e reduzir a quantidade de alimentos doces ou de açúcar nos alimentos”, diz. Para ele, a informação seria uma das formas para provocar mudanças.

O pediatra afirma que os achocolatados não são exclusividade do cardápio das crianças. “As características sensoriais e nutricionais do produto, assim como a conveniência e praticidade, fazem com que o alimento seja bem aceito”, pondera. Lamounier ressalta, entretanto que “na apresentação mais simples, o achocolatado contém cerca de 70% de sacarose ou de outros açúcares e cerca de 30% de cacau em pó. Outros ingredientes típicos usados na formulação de achocolatados comerciais incluem extrato de malte, açúcar e glicose, vitaminas e sais minerais como suplementos. A fortificação de achocolatados com sais de ferro vem sendo realizada com o intuito de diminuir o índice de anemia. Eles são consumidos por pessoas de todas as idades e no rótulo dos produtos estão descritas as quantidades dos nutrientes que compõem os achocolatados”, alerta.

No caso específico das crianças, o especialista aponta o impacto do excesso de açúcar na alimentação de meninos e meninas. “Podemos começar pelas cáries dentárias, fato já bastante comprovado. O excesso de açúcar pode levar ao excesso de peso, pois no metabolismo se transforma em gordura”, enumera. Além disso, o pediatra reforça que o consumo exagerado açúcar pode desencadear o diabetes. “Neste caso, cuidado maior devem ser tomados em casos de história de diabetes na família”, fala.

Quero mudar
A mudança de hábito alimentar não é uma tarefa fácil. Se não é para os adultos, imagine para os pequenos. Culinarista infantil, estudante de gastronomia e mãe de Eduardo, de 3 anos, Thais Ventura é autora do blog ‘As delícias do Dudu’. Foi um texto dela que gerou a mobilização do Infância Livre de Consumismo para alertar pais e mães sobre a quantidade de açúcar presente nos achocolatados. Ela acredita que muitas famílias têm no leite o refúgio da boa alimentação infantil, mas lembra que existem crianças com alergia ao alimento que crescem saudáveis. “O leite não pode ser o principal alimento de uma criança depois de um ano de idade. O cálcio é um nutriente que não pode faltar para a criança, mas existe uma infinidade de alimentos que podem suprir essa necessidade diária”.

Uma dica que ela dá para os casos das crianças que já se acostumaram com o leite com o chocolate em pó é tentar o caminho reverso. “A família pode começar com o cacau em pó para manter a cor da bebida e acrescentar açúcar mascavo. Com o tempo, vai diminuindo a quantidade de açúcar até que o paladar da criança se acostume”, indica.

Cláudia Guimarães sugere o leite batido com fruta. “É rico em fibra e sais minerais”, afirma. A nutricionista diz que os pais podem começar com uma brincadeira associando a cor da fruta com o resultado do leite batido para entusiasmar meninos e meninas para a mudança.

O pediatra Joel Alves Lamounier afirma que o leite é uma das melhores fontes de cálcio que a criança tem na alimentação. “Sua importância está principalmente na formação de ossos e dentes, além de outras funções no organismo”.

Outras fontes de cálcio
Vale lembrar ainda que o leite não é o único alimento rico em cálcio. “Iogurtes, queijos, algumas verduras verde-escuras, gergelim, coentro, peixes, crustáceos e bebidas vegetais fortificadas também são ricos em cálcio”, enumera Karine Durães.

Lamounier cita o brócolis, espinafre, agrião. Entre os peixes, salmão, bacalhau e sardinha também são ricos em cálcio, além dos cereais e dos próprios derivados de leite. “É importante lembrar que a vitamina D exerce papel fundamental na fixação do cálcio nos tecidos duros e a principal fonte de vitamina D é o sol, pelo menos 15 minutos diariamente. Mas alimentos como ovos, óleos vegetais, manteiga e vísceras animais também contêm a vitamina. A absorção do cálcio pode ser prejudicada pela presença de fibras na dieta e deve ser evitado cafeína e proteína em excesso”, completa.

Segundo o pediatra, a Academia Americana de Pediatria passou a recomendar maiores quantidades de cálcio de acordo com as faixas etárias (veja tabela). “É importante lembrar também que o cálcio está relacionado com a osteoporose, e, portanto, a preocupação de uma boa ingestão desse nutriente na alimentação”, informa.

O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos, segundo Lamounier. Para as mulheres que já passaram pela menopausa, o consumo deve ser de 1.300 miligramas por dia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “A ingestão do mineral também deve ser aumentada no crescimento, durante a gravidez e no período da lactação”, diz o especialista.


Atenção na hora de escolher o leite
Outra preocupação que as famílias precisam ter é na hora de escolher o leite. “Sugiro o consumo de leite tipo A, que tem uma cadeia de processo mais controlada, portanto, mais passível de ser livre de contaminação”, indica Karine Durães. Cláudia Guimarães recomenda também o leite de soja suplementado.

E uma última dica: trocar o leite com achocolatado por iogurte de morango não resolve. “Iogurtes prontos já são adoçados. O ideal é o iogurte natural batido com fruta”, afirma Karina Durães. Além disso, Cláudia Guimarães reforça que o iogurte de boa qualidade que tem lactobacilos ajuda ainda a equilibrar a flora intestinal.

Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/25/noticia_saudeplena,147978/voce-sabe-a-quantidade-de-acucar-que-tem-nos-achocolatados-em-po.shtml

Valéria Mendes - Saúde PlenaPublicação:25/03/2014 09:00 Atualização:24/03/2014 15:23

sexta-feira, 14 de março de 2014

"Notícia" - Cirurgia bariátrica é último recurso para tratamento da obesidade

"Cirurgia bariátrica integra um complexo tratamento para amenizar o sofrimento causado pela obesidade, mas é o último passo a ser dado. Acompanhamento pós-operação é um problema: muitos pacientes, ao emagrecer, abandonam as consultas e engordam"

Quando todos os tratamentos clínicos, como o acompanhamento de psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, nutrólogos e endocrinologistas, não dão certo, ou seja, não auxiliam uma pessoa que tem obesidade severa a perder peso, o último caminho é a cirurgia. É aí que começa outro calvário para muitos pacientes. Há no Brasil, de acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), 8 milhões de brasileiros com indicação para a cirurgia de redução de estômago. No ano passado, foram feitos 80 mil procedimentos cirúrgicos, desses 10% via Sistema Único de Saúde (SUS). O número é considerado muito alto. “A obesidade só aumenta e as cirurgias não são tão simples. Por isso é tão importante a prevenção”, comenta o presidente da SBCBM, Almino Ramos.

De acordo com dados recentes da entidade, o estado que menos fez cirurgia de redução no estômago pelo SUS até setembro foi a Paraíba, com apenas um paciente operado. Por outro lado, o campeão de procedimentos foi o Paraná, com 2.318. Em Minas Gerais, foram feitas 159 (veja quadro). Segundo avaliação de Almino, com os 8 milhões de brasileiros obesos esperando para entrar no bloco cirúrgico, não é fácil para o SUS absorver tudo isso. “Em alguns centros para o procedimento a espera é de meses, mas em outros pode chegar a anos. Há quem morra na fila”, reconhece.

Várias pessoas com o grau mais severo da doença, o 3, ouvidas pelo Estado de Minas na série “Muito além
do peso”, que começou no domingo e termina hoje, estão à espera da intervenção cirúrgica e dizem que, só assim, acreditam que poderão ter uma vida novamente. A maioria já está na fila do SUS há mais de 10 anos e conta que, à medida que o tempo passa, ganha mais peso, perdendo as esperanças de ser atendida. Os especialistas apontam vantagens no procedimento, mas alertam que, se não houver acompanhamento clínico completo depois da cirurgia, é provável que o obeso volte a ter o peso que tinha antes. Para ter ideia desse risco, de acordo com dados da SBCBM, de 10% a 12% dos operados não emagrecem. “A intervenção cirúrgica está dentro de um programa de emagrecimento, de reeducação alimentar”, avisa Almino.

De acordo com ele, não é todo obeso com grau 3 que tem a cirurgia indicada. O primeiro tratamento de uma pessoa nessas condições é o procedimento clínico, com reeducação alimentar, psicólogo, psiquiatra, atividades físicas e, em muitos casos, medicação. “Se essa pessoa não conseguir e tiver problemas de saúde, como diabetes ou hipertensão, a cirurgia é indicada. Mas é importante que todos saibam que o método é uma ponta do tratamento, não é para emagrecer, é para tratar das doenças”, avisa Almino.

A cirurgia representa, segundo a entidade, 50% do resultado do tratamento da obesidade e a promessa é da perda de 30% a 40% do peso. Existem vários tipos de cirurgia (veja quadro), mas, de acordo com Almino, eles são reduzidos basicamente a dois: redução de estômago e outros procedimentos, que, além do estômago, intervêm no intestino. As mais modernas chegam a custar de R$ 20 mil a R$ 50 mil. Atualmente, de acordo com Almino Ramos, os planos de saúde têm feito a cobertura do procedimento quando o paciente recebe a indicação para operar. Mas, antes de entrar para o bloco cirúrgico, há uma preparação para que a cirurgia ocorra.

FANTASIA
No Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG), em Belo Horizonte, antes da cirurgia, o paciente passa por vários atendimentos. Segundo conta Emma Castro, psicóloga, psicanalista e professora do Departamento de Psicologia da UFMG, de tanto esperar pelo método, muitos obesos chegam para o procedimento estressados. A cirurgia no HC/UFMG é feita desde 1994 e, segundo Emma, nos últimos anos tem aumentado a quantidade de operados. “Os pacientes são encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde de cada cidade. São, geralmente, 60 obesos atendidos no ambulatório por mês”, conta.

A primeira medida da equipe multidisciplinar é trabalhar a fantasia que há em relação à cirurgia. “Muitos enxergam que, com o método, a vida dele vai mudar completamente. Nosso trabalho psicológico é trabalhar exatamente isso. Aqueles que desejam um corpo de Barbie não vão ter. O mais importante nessa abordagem é eles se colocarem no lugar de si mesmos. O que vai mudar é que, em vez de ter 190 quilos, terá 70. O mundo não vai mudar”, comenta a professora, acrescentando que, se a pessoa cria uma expectativa muito grande para a operação e depois vê que nada daquilo que ela esperava aconteceu, corre o risco de passar a compulsão da comida para alguma outra coisa ou até mesmo burlar a cirurgia e voltar a comer. “Depois que você perde 70 quilos, por exemplo, seu corpo não é mais devagar. Se antes, você tinha uma resposta pronta para não ir a determinado lugar, porque não conseguia, isso vai mudar. Você passa a ter um corpo de possibilidades, de trabalho, vida sexual ativa. Será que esse obeso quer mesmo isso?”, questiona. Por essa e muitas outras questões que o preparo antes da cirurgia, segundo Emma, é fundamental para o tratamento da obesidade.

O grande problema é o pós-cirúrgico. “Na área psicológica, a gente só libera o paciente para o procedimento quando ele está apostando em si mesmo. Mas muitos não aparecem no tratamento, que deve continuar, ele não termina quando é feita a cirurgia”, comenta. “Como acham que estão bem, porque estão emagrecendo, demoram três anos para voltar a nos procurar e, quando procuram, muitos estão acima do peso novamente”, acrescenta.

O que é
A cirurgia bariátrica e metabólica – também conhecida como cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago – reúne técnicas com respaldo científico destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. O conceito metabólico foi incorporado há cerca de seis anos pela importância que a cirurgia adquiriu no tratamento de doenças causadas, agravadas ou cujo tratamento/controle é dificultado pelo excesso de peso ou facilitado pela perda de peso – como o diabetes e a hipertensão –, também chamadas de comorbidades.


Retorno é essencial
O problema não é particularidade dos pacientes do Sistema Único de Saúde. De acordo com o diretor técnico do Instituto Mineiro de Obesidade e Cirurgia, René Berindoague, os operados do sistema privado cometem o mesmo erro. Em Belo Horizonte, são feitas cerca de 30 operações de redução gástricas por dia. “No ano passado, o Hospital Life Center, na capital, esteve entre os cinco que mais operaram casos de obesidade no Brasil”, destaca Berindoague. Segundo ele, o grande problema está no retorno dos pacientes.

“A cirurgia é o maior passo que o paciente pode dar, mas ele é parte de um tratamento. Depois da cirurgia, as pessoas têm que seguir as visitas agendadas pela nossa equipe. Muitas vezes, essas consultas são trimestrais, com psicólogos, nutricionistas e outras especialidades. Mas muitos pacientes do interior não voltam; às vezes, chegam a vir apenas uma vez no ano. Cerca de 70% dos pacientes que não retornam às consultas das equipes voltam a ganhar peso”, acrescenta, referendando o mesmo cenário vivido no Hospital das Clínicas da UFMG.

Luciane Evans
Publicação:19/02/2014
http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/02/19/noticia_saudeplena,147638/cirurgia-bariatrica-e-ultimo-recurso-para-tratamento-da-obesidade.shtml

quinta-feira, 6 de março de 2014

"Notícia" - Cirurgia de redução de estômago pode levar ao alcoolismo, diz estudo



Cirurgias de redução do estômago e outros procedimentos usados como tratamento para a obesidade podem fazer com que os pacientes se tornem alcoólatras, dizem pesquisadores. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Cientistas noruegueses estão prestes a começar um estudo com 30 pacientes que estão passando por tratamentos do tipo para avaliar se são capazes de mudar a reação do corpo com relação ao álcool. Eles suspeitam que este tipo de cirurgia pode alterar a química do organismo, fazendo com que o álcool pareça mais satisfatório e gratificante. Diversos pacientes já admitiram que passaram a beber consideravelmente mais após o procedimento e um estudo feito na América em 2012 sugeriu que este hábito pode dobrar o risco de alcoolismo.

Magnus Strommen, da St. Olav’s University, que está à frente do estudo, disse que algumas complicações relacionadas ao procedimento já são conhecidas, “mas o aumento do risco do desenvolvimento de alcoolismo nos pegou de surpresa”. “Parece que ela aumenta a disponibilidade do álcool no sangue. Além disso, normalmente uma concentração de álcool atinge seu pico em cerca de 30 minutos, mas, após a cirurgia, o auge pode ocorrer nos primeiros 5 ou 10 minutos”, observa. Ele afirma, ainda, que conheceu diversos pacientes que se tornaram alcoólatras após a cirurgia. “Eles não são mais obesos, mas têm que lidar com um problema novo e sério.”

O desvio gástrico, procedimento em que o estômago é reduzido e os pacientes se sentem saciados mais rapidamente, é um dos mais populares para combater a obesidade e cerca de 5.400 pessoas se submetem ao tratamento pelo Sistema Nacional de Saúde britânico por ano. Geralmente, os pacientes perdem cerca de metade ou dois terços do peso. No mês passado, pesquisadores do Imperial College London afirmaram que 2 bilhões de britânicos são obesos o suficiente para serem qualificados aptos à cirurgia. As pessoas mais propensas são mulheres aposentadas ou com qualificações educacionais e nível sócioeconônimo baixos.

Fonte: http://saude.terra.com.br/cirurgia-de-reducao-de-estomago-pode-levar-ao-alcoolismo-diz-estudo,c5b3cd7f57c14410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Uai...

Pois é...

Tudo ótimo com meu estômago, volto no Dr. Paulo de Tarso só daqui 6 meses.

Contudo fui agora em uma psiquiatra que me diagnósticou com "ANSIEDADE". To fud... mesmo. Pediu pra eu tomar um remédio. Vamos ver no que vai dar.

Abraços a todos!!!

Menos remédios

Boa tarde...

Ontem meu cardiologista cortou meus remédios pela metade. Agora é só uma vez ao dia.
Agora estou no consultório do Dr. Paulo de Tarso. Vamos ver o que ele vai pedir...

Abraços a todos.!!!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cardiologista

Boa tarde pessoal...

Estou no consultório do meu cardiologista e quem sabe hoje será suspenso o meu remédio para pressão?!?!

Abraço a todos!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

"Notícia" - Conversa entre pacientes ajuda a resolver dúvidas sobre cirurgia bariátrica

"Questões sobre a indicação e a preparação para a cirurgia serão apresentadas em evento do Instituto Mineiro de Obesidade e Cirurgia neste sábado, em Belo Horizonte"

O número de cirurgias bariátricas feitas no Brasil aumentou quase 90% nos últimos cinco anos e chegou a 72 mil em 2012, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 6.029 foram feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda assim o país é o segundo que mais realiza esse tipo de cirurgia, atrás apenas dos Estados Unidos. Em Belo Horizonte, são realizadas cerca de 30 operações de redução gástrica por dia.

Para o presidente da SBCBM, Almino Ramos, a ampliação se deve ao maior conhecimento da população sobre o procedimento. Além disso, o SUS reduziu o limite de idade e pacientes com 16 anos já podem se candidatar a uma avaliação. A demanda por informações e as dúvidas sobre quem pode fazer a intervenção motivaram o Instituto Mineiro de Obesidade e Cirurgia a realizar, neste sábado (1), a 'Reunião de Pacientes com Obesidade', de 9h às 11h, no Hospital Life Center ( Av. Contorno, 4747 - 20º andar – Serra).

Na reunião, profissionais da equipe multidisciplinar do Instituto e convidados fazem palestras nas áreas de psicologia, nutrição, endocrinologia e cirurgia. Participam do evento pacientes que foram operados de gastroplastia e aqueles que estão em preparação para a cirurgia, que não deve, no entanto, ser encarada como 'salvação'.

É consenso entre os especialistas que a intervenção deve ser a última alternativa. O paciente deve tentar primeiro a mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos e os requisitos para se candidatar à operação incluem o Índice de Massa Corporal acima de 40 ou acima de 35, dependendo do caso, além de problemas associados ao excesso de peso, como diabetes, hipertensão e colesterol, por exemplo.

A pessoa interessada na intervenção – que oferece riscos como como infecções, tromboembolismo (entupimento de vasos sanguíneos), obstrução intestinal, hérnia no local do corte, abscessos (infecções internas) e pneumonia, entre outros – é avaliado em relação à sua capacidade de manter hábitos saudáveis depois do procedimento. Já na preparação, muitos candidatos devem perder cerca de 10% do peso, antes da cirurgia.

Dúvidas
No Brasil, há pelo menos três tipos de técnicas de cirurgia bariátrica aprovadas e a forma como o procedimento é feito também varia, podendo ser por abordagem aberta ou por videolaparoscopia, que é menos invasiva e mais confortável.

A analista de comércio exterior Ana Elisa Starling, 34, é uma das pacientes que procura mais informações sobre o tratamento e vai participar do encontro. “Já fiz todos os exames para avaliar meu quadro clínico. Agora vou saber mais sobre o pré e o pós-operatório e sobre a técnica em si”, explica.

Ana Elisa tem 1,65 m de altura e 120 kg, IMC de 44,1, configurando obesidade mórbida. Ela também sofre de pressão alta. “Meu peso descontrolou após a adolescência e, nos últimos três anos, aumentou muito. Tentei outros tratamentos, como o balão e todo tipo de dieta imaginada, mas não deram certo”, relata. De acordo com o cirurgião e diretor técnico do Instituto Mineiro, René Berindoague, a troca de experiências é um incentivo para iniciar e manter hábitos saudáveis, que fazem parte do tratamento. Para mais informações sobre o encontro que será realizado neste sábado na capital mineira, consulte o site www.institutodeobesidade.com.br


Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/01/31/noticia_saudeplena,147378/encontro-de-pacientes-promove-troca-de-experiencias-sobre-cirurgia-bar.shtml

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

"Notícia" - Novo rol da ANS beneficia quem necessita da cirurgia bariátrica

"Pacientes passam a contar com fisioterapeutas. Além disso, foi ampliado de 6 para 12 o número de consultas e sessões com nutricionistas, fonoaudiólogos e psicólogos"

Publicado em 26/12/2013, às 17h57

No dia 2 de janeiro, entra em vigor a nova cobertura obrigatória para beneficiários de planos de saúde, que passam a ter direito a 50 novos exames, consultas e cirurgias, a 37 medicamentos orais para tratamento domiciliar de câncer, além de coberturas para 29 doenças genéticas. O novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), beneficia também os pacientes que precisam se submeter à cirurgia bariátrica. A partir do próximo mês, eles passam a contar com acompanhamento multidisciplinar.

Dessa maneira, eles podem se consultar com fisioterapeutas e tiveram ampliado de 6 para 12 o número de consultas e sessões com diversos especialistas, como nutricionista, fonoaudiólogo e psicólogo. A expectativa dos profissionais de saúde é que o novo rol da ANS garanta um atendimento mais completo às pessoas com indicação para a operação, da maneira como elas necessitam.

“O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar treinada e atualizada é indispensável para o sucesso do tratamento. Primeiramente, o paciente deve ser adequadamente preparado para a cirurgia. Depois da operação, precisam ser avaliados os resultados de sua adaptação à nova condição fisiológica e ao novo estilo de vida e realizados ajustes do tratamento sempre que necessário”, salienta o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Almino Ramos.

Para a nutricionista Alessandra Coelho, vice-presidente da Comissão das Especialidades Associadas da SBCBM, a medida leva a bons resultados no tratamento dos pacientes bariátricos. “A inclusão dessas especialidades pode minimizar ou evitar custos futuros com doenças crônicas, pois o acesso ao atendimento multidisciplinar ajuda a prevenir complicações no pós-operatório, o que potencializa os resultados”, explica a especialista.

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/suplementos/arrecifes/noticia/2013/12/26/novo-rol-da-ans-beneficia-quem-necessita-da-cirurgia-bariatrica-110972.php

domingo, 12 de janeiro de 2014

Fim das Férias

Bom dia Pessoal,

Estou retornando de férias, que foram curtas, mas ótimas!
Passei uma temporada em Guarapari - ES (quintal dos mineiros), graças a DEUS foi tudo muito bom, vimos algumas atrocidades na rodovia, mas fazer o que né?!? As pessoas hoje não tem mais amor a VIDA!
Bom, já emagreci 32,1 kg e de forma saudável.
Minha alimentação está 100% normal, como de tudo um pouco, mas gosto de evitar algumas coisas (enlatados, embutidos, frituras, açucares, etc.), na praia dei uma descuidada, mas já retomei a minha normalidade.
Não sinto dores nem desconfortos.
Meu folego melhorou muito, estou mais animado pra tudo, com certeza minha qualidade de vida tem melhorado bastante!

Obrigado a todos!
Ótimo final de domingo e inicio de semana!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

"Notícia" - Lei obriga restaurantes a dar 50% de desconto a quem tiver estômago reduzido

Restaurantes e bares de Campinas/SP estão obrigados a oferecer desconto ou cobrar metade do preço em rodízios, porções e pratos para pessoas que fizeram cirurgia de redução de estômago. A lei municipal 14.524/12, que determina o desconto, foi publicada quinta-feira, 6/12/2012, e já entrou em vigor.
O texto obrigada os estabelecimentos a darem 50% de desconto no preço das porções ou servirem meia porção para quem comprovar que tenha reduzido o estômago por meio de cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia.
A nova lei não afeta restaurantes de comida por peso nem inclui bebidas. Ela estabelece ainda que o restaurante deve fixar um cartaz ou uma placa com a divulgação do direito: Este estabelecimento concede descontos e/ou meia porção para as pessoas que realizaram cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia".
O cliente deverá apresentar um laudo ou declaração que comprove a cirurgia, feito por um médico devidamente inscrito no CRM.
Veja abaixo a íntegra da nova norma.
__________
LEI Nº 14.524 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2012
DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DOS RESTAURANTES E SIMILARES EM CONCEDER DESCONTOS E/OU MEIA PORÇAO PARA AS PESSOAS QUE REALIZARAM CIRURGIA BARIÁTRICA OU QUALQUER OUTRA GASTROPLASTIA NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte lei:
Art. 1º - Ficam os restaurantes e similares que servem refeições a la carte e/ou porções obrigados a oferecerem desconto de 50% (cinquenta por cento) no preço das mesmas e/ou servirem meia porção para as pessoas que tenham o estômago reduzido através de cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia.
Art. 2º - Ficam os restaurantes e similares que servem refeições a rodízio obrigados a concederem desconto de 50% (cinquenta por cento) no preço das mesmas para as pessoas que tenham o estômago reduzido através de cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia.
Art. 3º - Excetua-se do disposto nesta Lei o consumo de sucos e bebidas.
Art. 4º - Para ter direito ao benefício de que trata a presente Lei, o interessado deverá comprovar sua condição através da apresentação de laudo médico ou declaração de médico responsável devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina.
Art. 5º - Os restaurantes e similares fi cam obrigados a fi xar cartaz ou placa com ampla divulgação dos direitos estabelecidos nesta Lei nos seguintes dizeres:
Lei Municipal nº 14.524/12
ESTE ESTABELECIMENTO CONCEDE DESCONTOS E/OU MEIA PORÇAO PARA AS PESSOAS QUE REALIZARAM CIRURGIA BARIÁTRICA OU QUALQUER OUTRA GASTROPLASTIA
Art. 6º - A inobservância no disposto nesta Lei caberá ao infrator às sanções previstas no artigo 56 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor, aplicáveis na forma de seus artigos 57 a 60.
Art. 7º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no que couber.
Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º - Revogam-se as disposições em contrário.
Campinas, 05 de dezembro de 2012
PEDRO SERAFIM
Prefeito Municipal
Fonte: http://direito-publico.jusbrasil.com.br/noticias/100230026/lei-obriga-restaurante-a-dar-50-de-desconto-a-quem-tiver-estomago-reduzido

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"Notícia" - A obesidade infantil e na adolescência

A obesidade é definida como um distúrbio alimentar, ou seja, o individuo não consegue parar de comer. É um problema que vem atingindo diversos países, inclusive já é considerado um caso de saúde pública devido ao crescente número de pessoas que se tornaram obesos.

Entre as pessoas que sofrem com a obesidade, estão também crianças e adolescentes. A obesidade na adolescência, por exemplo, é um período bastante difícil, devido às mudanças que ocorrem não somente no corpo, mas no modo como se percebe o mundo. Geralmente, estas mudanças físicas nem sempre são bem aceitas pelos jovens. Principalmente se ele (a) for obeso (a).

O jovem obeso sofre desde problemas relacionados à saúde (diabetes, má formação óssea) até problemas emocional como, a depressão, apontada como um dos principais problemas pelos quais o adolescente com este distúrbio passa. A chacota sofrida na escola ou na faculdade fortalece ainda mais este problema, que pode ter consequências gravíssimas, que vão desde a exclusão social até o próprio desejo de não viver mais, podendo ocasionar até o suicídio.

Devido a estes fatores, a obesidade na adolescência deve ser tratada com bastante cuidado, pois mexe diretamente com a autoestima do individuo.  A prevenção é um dos meios de evitar que o jovem fique com o peso acima do normal. Caso o distúrbio já esteja em um nível avançado, o recomendado é procurar ajuda médica.

Então, trouxemos algumas dicas de como evitar o aumento de peso na adolescência.

Antes de fazer qualquer dieta mirabolante procure ajuda especializada;
Dicas para evitar a obesidade na adolescência:
Evite ingerir alimentos não saudáveis como hambúrgueres, batata frita e salgados;
Evite refrigerantes, pois além de possuírem altos níveis de açúcar, eles podem prejudicar a absorção de cálcio;
Consuma frutas e legumes;
Procure sempre se exercitar;
Procure a escola e seus pais, eles têm uma importância muito grande neste processo, pois podem aconselhar e auxiliar o adolescente.
Pais e responsáveis devem dar o exemplo. Procure mostrar ao seu filho desde a infância, que é possível viver de forma saudável, dessa forma você garantirá que todos viverão de forma saudável e evitará que ele desenvolva a obesidade na adolescência;
Cuidado com o sal! Não são apenas alimentos gordurosos, ou com alto teor de açúcar que prejudicam a saúde, alimentos com sal em excesso podem também ser bastante prejudiciais, pois podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares e hipertensão.


Jovem, procure seguir estas dicas e também as recomendações do seu médico. Pais procurem incentivar os seus filhos a consumirem alimentos saudáveis e a praticar exercícios físicos. O seu apoio é fundamental para ele!